segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Festa de aniversário
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
E não é que a roda viva realmente surpreende mesmo!
Dessa vez foi com o samba... trazendo afeto de irmãos e a surpresa que me causam as pessoas... e tudo isso foi tão natural.
Teve bastante risadas e eu vou ter pesadelos com onças me perseguindo. Bom senso que me falta faz muito mais falta por aí. hehehehehe
Teve muita dança e até eu, que nem sei, entrei na roda. Salve a ... que tentou me ensinar.
Espero repetir esses momentos com essas companhias novamente.
Abraços
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Feriado qualquer
Segue só a noite
Estrela que não cai
Esqueceu da minha presença
Aqui, esperando
Tem o mesmo gosto
Do vinho tinto seco
Das comemorações
Das frustrações
Queria te escrever um poema
Pra que as lágrimas deslizassem
O coração viajasse
Aqui, olhando
sábado, 25 de agosto de 2012
Escrevendo...
Aqui, escutando Los Hermanos um tempão. Incrível como a vida imita a música e nos tornamos os personagens nos versos de suas letras. Mas esse é o dia-a-dia, o casual do esperado e momento escrito em versos, inesperado.
Então eu te escrevi uma letra de uma música que eu nem sei tocar... mas você pode dançar e viver.
Então eu te escrevi uma letra de uma música que eu nem sei tocar... mas você pode dançar e viver.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Um do Caio...
“Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.”
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Universo
Vontade de te escrever
E te contar novamente
O que eu já tinha contado
No silêncio anteriormente
Vontade de te escrever
Do amanhã, brevemente
Daquele já vivido
Convite impaciente
Vontade de te escrever
Mesmo sem saber
O outro lado do verso
E assinar o remetente
E te contar novamente
O que eu já tinha contado
No silêncio anteriormente
Vontade de te escrever
Do amanhã, brevemente
Daquele já vivido
Convite impaciente
Vontade de te escrever
Mesmo sem saber
O outro lado do verso
E assinar o remetente
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Mais um pedaço de algo...
Sopra pros lados o cabelo loiro
Vento frio de inverno sobre o cacheado
Leva até o sol que brilha refletido
Nos lábios que sorriem
Numa das mãos um livro
Noutra lápis coloridos
No curso certo do encanto e desejo
Pinta sua alma
Vento frio de inverno sobre o cacheado
Leva até o sol que brilha refletido
Nos lábios que sorriem
Numa das mãos um livro
Noutra lápis coloridos
No curso certo do encanto e desejo
Pinta sua alma
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Pra começar...
Viajar de carona é assim
Destino incerto
Sempre são imprevisíveis
Esses cometas
Em cada lugar que nos deixam
Deselegantes pessoas
Surpreendentes almas
O brilho dos olhos
terça-feira, 12 de junho de 2012
Pensando longe
Do último cometa laçado
Os planetas estranhos
As pessoas estranhas
Todos tinham uma música
Estranhos os sons:
Mesma nota que sorria
Levava a melancolia
E carregava-me
E cada vez mais longe de casa
Me sinto encontrado e perto
No sorriso que eu não conheço
De alguém que escrevi aqui
Os planetas estranhos
As pessoas estranhas
Todos tinham uma música
Estranhos os sons:
Mesma nota que sorria
Levava a melancolia
E carregava-me
E cada vez mais longe de casa
Me sinto encontrado e perto
No sorriso que eu não conheço
De alguém que escrevi aqui
domingo, 10 de junho de 2012
Poesia com versos perdidos
Ás vezes as coisas começam assim: com um louco parado na chuva esperando alguém que nem existe passar; ou quem sabe um fotógrafo esperando a cena ideal; podia ser só um bêbado aos delírios mas eu estava sóbrio.
O que fazer da espera quando se faz a espera um passatempo ? E o louco, fotógrafo e bêbado esperava pelo Sol.
Procurou em vão em meio a multidão e chegando em casa... apenas escreveu como se tudo tivesse sido um sonho.
O que fazer da espera quando se faz a espera um passatempo ? E o louco, fotógrafo e bêbado esperava pelo Sol.
Procurou em vão em meio a multidão e chegando em casa... apenas escreveu como se tudo tivesse sido um sonho.
Dia nublado
Não escrevi nada... meus pensamentos estão tão nublados quanto o dia e meus sonhos entre praias tropicais e inverno russo. E quem nunca teve um dia assim? Saudade do meu livro de cabeceira.
Sob a trilha sonora de Los Hermanos...
"eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou"
Sob a trilha sonora de Los Hermanos...
"eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou"
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Visitas
Passei por muitos lugares antes desse
Não, não sou velho, apenas inquieto
De versos marcados caminhos
Texto nada discreto
Hoje eu queria escrever sobre hoje
Mas já estou no amanhã
Esperando visita ilustre
Que a Lua me revelou
Fiquei imaginando como ela é
Além do papel e charme
Feliz, depois de algum tempo
Minha criança acordou
Não, não sou velho, apenas inquieto
De versos marcados caminhos
Texto nada discreto
Hoje eu queria escrever sobre hoje
Mas já estou no amanhã
Esperando visita ilustre
Que a Lua me revelou
Fiquei imaginando como ela é
Além do papel e charme
Feliz, depois de algum tempo
Minha criança acordou
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Frio...
Saudade
(Pablo Neruda)
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
(Pablo Neruda)
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
É...
Não foi hoje que eu escrevi e nem toquei nas folhas mas não foi falta de tempo. Minha alma não sabia o que queria dizer. Então com o friozinho dando as caras... fica uma música que todo mundo conhece... letra completa e vídeo aqui.
Ramilonga
Autor: Vitor Ramil
Chove na tarde fria de Porto Alegre
Trago sozinho o verde do chimarrão
Olho o cotidiano, sei que vou embora
Nunca mais, nunca mais
Chega em ondas a música da cidade
Também eu me transformo numa canção
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
...
Ramilonga
Autor: Vitor Ramil
Chove na tarde fria de Porto Alegre
Trago sozinho o verde do chimarrão
Olho o cotidiano, sei que vou embora
Nunca mais, nunca mais
Chega em ondas a música da cidade
Também eu me transformo numa canção
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
...
domingo, 3 de junho de 2012
Inspiração, cadê você ?
Acho que fiquei tão surpreso no sábado que minha inspiração me deu tchau e até agora não voltou. Já fiz lances livres de muitas folhas, as quais tentei escrever algo novo. Acho que cheguei perto quando fui dormir mas daí a preguiça foi mais forte.
Vou esperar que o sol deste domingo mude esse espaço com excesso de ideias.
Fica um poema...
Canção do dia de sempre (Mario Quintana)
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Vou esperar que o sol deste domingo mude esse espaço com excesso de ideias.
Fica um poema...
Canção do dia de sempre (Mario Quintana)
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Descrevendo
Vem como a brisa
Tarde gélida de inverno
Por onde atravessa
Tonalidades de cinza
As mesmas do terno
Fotografia pálida
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Ontem
-- O que eu disse ontem ?
-- Ah! Não lembro
-- Importa ?
-- Pelo menos não esqueci do hoje
-- Disse o que queria dizer ?
-- Ah! Nem lembro
-- Importa ?
-- Resolvi mudar de opinião.
-- Ah! Não lembro
-- Importa ?
-- Pelo menos não esqueci do hoje
-- Disse o que queria dizer ?
-- Ah! Nem lembro
-- Importa ?
-- Resolvi mudar de opinião.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Retornando
Saudades desse lugar, desde ano passado que eu não escrevia. Me cansei perdido por aí de lugar em lugar até bater na sua porta e lembrar que o minha busca era por algo que eu já tinha. Agora os acordes já não são menores e tristes e, espero eu, em breve terão um visual novo também.
Ficam uns versos:
Solidão de você em vão
Fazia tempo que não em
Dedilhados, pedaços
Nostálgico de versos novos.
Fazia tempo que não em
Teu som batendo o coração
Carente de aplausos
Solidão de você em vão
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